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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

FESEMPRE E SINDICATOS FILIADOS DIZEM NÃO A ACORDO COM O SIND-SAÚDE

Sindicato pretende expandir sua base em Minas Gerais, o que prejudicaria a base de Sindicatos já existentes.
Informações:
Bruno Menezes
Da FESEMPRE, em Belo Horizonte - MG.


28/10/2015 • 16h25


Nesta quarta-feira (28), a sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Belo Horizonte, foi palco da Reunião de Mediação entre o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) e  demais Sindicatos de Minas Gerais. O encontro foi mediado pela auditora fiscal, Alessandra Parreiras.

No dia 5 de novembro do ano passado, o MTE concedeu ao Sind-Saúde a primeira publicação de registro de alteração Estatutária. Dessa forma, O Sindicato busca a representação de todos os trabalhadores públicos da saúde que atuam no Sistema Estadual e em todo Sistema Público de Minas Gerais.

Com a publicação, a Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre), orientou seus Sindicatos filiados a impugnarem a manobra do Sind-Saúde. Da base da Fesempre, na reunião, estiveram presentes representantes dos Sindicatos: Ibirité, Sarzedo e Mário Campos; Salinas; Sarzedo; Sacramento; Caeté; Coluna; Itaúna; Diamantina; Pompéu; Ouro Branco; João Pinheiro; Divinópolis; Bocaiúva; Contagem; Unaí; Conselheiro Lafaiete e Barbacena. 


Os assessores jurídicos Marcos Penido e João Bosco, além do assessor sindical da Fesempre, Afonso Donizeti, também acompanharam a reunião.Ao todo, 49 sindicatos mineiros entraram com pedido de impugnação da alteração estatutária. “Estamos abertos para acordo com os Sindicatos que impugnaram. Entretanto, nosso interesse não é nos 49. Desses,  em somente quinze temos filiados. Nossa proposta de acordo é somente com esses, os outros nós abrimos mão”, disse o advogado representante do Sind-Saúde.

Os 15 municípios de interesse do Sind-Saúde são: Ibirité, Sarzedo e Mário Campos; Salinas; Caeté; Itaúna; Divinópolis; Bocaiúva; Contagem; Sete Lagoas; Betim; Juatuba; Itabirito; Mariana; Itabira; Região Norte Metropolitana de Belo Horizonte e Barbacena. Nenhum desses aceitou tentar acordo com o Sindicato.

“Não aceitamos nenhum tipo de acordo simplesmente porque o representante dos servidores de Divinópolis é o Sintram. A manobra do Sind-saúde abre precedente para que outros Sindicatos façam o mesmo, e o nosso Sindicato seja desmembrado aos poucos. Nós estamos na cidade atuando pelo servidor”, disse a diretora da Fesempre e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro Oeste de Minas Gerais (Sintram), Luciana Santos.

O assessor sindical da Fesempre, Afonso Donizeti,defende que a extensão de base por categoria, vai enfraquecer o movimento sindical. “A Fesempre sempre defendeu o princípio da Unicidade Sindical. A criação de sindicatos por categoria leva à divisão e, consequentemente, ao enfraquecimento da luta sindical. Sendo assim, não há acordo com o Sind-saúde”, afirmou.





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