Após quase um mês de greve, servidores municipais da Capital decidiram voltar ao trabalho nesta sexta-feira (24). Dias de paralisação não serão descontados, mas devem ser repostos.
Felipe Assis - FESEMPRE
24/05/2013 • 11:46
Em assembléia realizada ontem na Praça da Estação, a categoria, ciente de seus deveres e responsabilidades, acabou por acatar a proposta do prefeito Márcio Lacerda: "aumento" de 6,2% (correção da inflação) sobre o vencimento-base, que será distribuído em outubro (2%) e em novembro (4,2%). O orientador sindical da FESEMPRE, AEmntônio Sardinha, também servidor da PBH, acredita que "o movimento foi vencedor, pois mesmo não alcançando os 22% reivindicados, obrigamos a Prefeitura a rever sua posição, que era a de não conceder qualquer aumento este ano, além de conseguir abono de R$ 200 para quem ganha até R$ 1 mil, e pela primeira vez a Justiça reconhece a legalidade da greve e não vai cortar o ponto, o que é um grande avanço". O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL) conquistou, além do reajuste salarial, R$ 2 no vale alimentação, que passa de R$ 15 para R$ 17, e o abono de R$ 200 para cerca de 25 mil servidores, a ser feito em parcela única. Além disso, ficou acordado que a Prefeitura não irá descontar os dias parados, que serão repostos. Foram 23 dias de greve, dos quais a Prefeitura deveria se envergonhar. Além de penalizar o cidadão, que, usuário ou não dos serviços públicos, paga elevados impostos e deveria, portanto, ter acesso a um atendimento de qualidade, também castiga o funcionalismo público com más condições de trabalho e péssima remuneração, o que impacta também sobre seus dependentes.
Felipe Assis - FESEMPRE
24/05/2013 • 11:46
Em assembléia realizada ontem na Praça da Estação, a categoria, ciente de seus deveres e responsabilidades, acabou por acatar a proposta do prefeito Márcio Lacerda: "aumento" de 6,2% (correção da inflação) sobre o vencimento-base, que será distribuído em outubro (2%) e em novembro (4,2%). O orientador sindical da FESEMPRE, AEmntônio Sardinha, também servidor da PBH, acredita que "o movimento foi vencedor, pois mesmo não alcançando os 22% reivindicados, obrigamos a Prefeitura a rever sua posição, que era a de não conceder qualquer aumento este ano, além de conseguir abono de R$ 200 para quem ganha até R$ 1 mil, e pela primeira vez a Justiça reconhece a legalidade da greve e não vai cortar o ponto, o que é um grande avanço". O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL) conquistou, além do reajuste salarial, R$ 2 no vale alimentação, que passa de R$ 15 para R$ 17, e o abono de R$ 200 para cerca de 25 mil servidores, a ser feito em parcela única. Além disso, ficou acordado que a Prefeitura não irá descontar os dias parados, que serão repostos. Foram 23 dias de greve, dos quais a Prefeitura deveria se envergonhar. Além de penalizar o cidadão, que, usuário ou não dos serviços públicos, paga elevados impostos e deveria, portanto, ter acesso a um atendimento de qualidade, também castiga o funcionalismo público com más condições de trabalho e péssima remuneração, o que impacta também sobre seus dependentes.
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