Acácio, Renata (diretora do SINDSERV) e Sardinha.
O movimento começou na última quinta-feira, 2, e se estende até a quinta-feira próxima, 9, quando haverá outra assembléia para decidir sobre a greve.
De acordo com Acácio Maciel, presidente do SINDSERV e diretor regional da FESEMPRE, o prefeito oferece apenas o INPC de 6,14%, alegando falta de verba para atender a reivindicação dos servidores. "A categoria não abre mão dos 15%, perfeitamente concebíveis. Alguns, indignados com a resposta, denunciam a falta de condições de trabalho, o não pagamento de adicional de insalubridade e a falta de compromisso da Prefeitura", comenta ele, que realiza um trabalho notório, articulando o debate do funcionalismo com os vereadores da cidade.
Desperdício de talento
Antônio Sardinha, orientador sindical da FESEMPRE, acompanhou os trabalhos durante a assembléia. Ciente da defasagem do plano de cargos e salários dos servidores, Sardinha apontou que o prefeito Joaquim Reis está desperdiçando o capital humano em suas mãos.
"Ele não cuida de sua principal ferramenta de trabalho, que são os servidores públicos. Para garantir serviços públicos de qualidade é necessário investir nos trabalhadores. Abandonar tal investimento é trair os interesses de seus eleitores".
Antonio Sardinha lembrou que, em breve, a convenção 151 da OIT já estará em vigor e, querendo ou não, a Prefeitura terá de negociar com o Sindicato e reconhecê-lo como representante legítimo da categoria.
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