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segunda-feira, 8 de abril de 2013

PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL RECLAMAM AOS VEREADORES DA FALTA DE MATERIAL


Em uma reunião com as professoras da rede municipal de Ensino na Câmara Municipal de Ensino, promovida através do SINDSERV, o sindicato do funcionalismo público, as professoras que atuam nos centros de educação infantil e escolas municipais fizeram muitas reclamações aos vereadores. A grande parte delas é referente à falta de material para trabalhar que vem comprometendo muito o dia a dia delas nas salas de aulas. Saiba mais no PROGRAMA NOSSAS GERAIS DESTA TERÇA A PARTIR DAS 20:15 NA TVI - TV INTEGRAÇÃO
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Helena Mara concede entrevista. Queixa geral dos servidores, o cartão alimentação é alvo de polêmica. O benefício não é extensivo a todas as funções.

Professores da rede municipal apresentam extensa lista de reivindicações ao Legislativo, que promete suportar a categoria em todos os problemas a serem sanados na Administração Pública. Casa do Povo, a Câmara tornou-se local de debates em busca de melhorias para a população, especialmente os servidores públicos. Acácio Maciel, presidente do SINDSERV, vem intermediando o diálogo da categoria com  os vereadores


A reunião com os profissionais da rede municipal de ensino expôs a precariedade nas condições de trabalho e os baixos salários recebidos. A vereadora Mirlei Campos, ela própria professora, pronunciou-se quanto ao assunto. "Atuei muito tempo em salas de aula. Sei que a profissão requer muita luta, muito estudo, e o professor, mal remunerado, não pode trabalhar feliz", solidarizou-se.

Acácio Maciel, que também é diretor regional da FESEMPRE, destaca a falta de material de trabalho nas salas de aula, a infra-estrutura das escolas e centros de educação infantil, como as maiores preocupações das professoras da rede municipal de ensino. "Precisamos que o Legislativo sensibilize o Executivo. Educação é prioridade, é o futuro de Pompéu que está em jogo", definiu ele, direto.

Nilson Alencar, vereador pompeano, considera lamentável a situação de alguns profissionais. Em entrevista à TV Integração, emissora local, ele enfatiza: "Receber um educador na Câmara e ver que falta até papel higiênico no local de trabalho, porque o município não fornece, é o cúmulo. É preocupante, e se tudo isso é verdade, possivelmente o município não está empenhado para solucionar as questões. Falta acima de tudo boa vontade", dispara. Ele diz que a Câmara está com os pés e as mãos amarrados, pois já foram feitas reuniões com o prefeit0 e cobrada uma atitude da Secretaria de Educação.

Simone Aparecida Silva, educadora infantil, alega já ter comprado até produtos de limpeza com dinheiro próprio, para lavar mamadeiras. "Precisamos de mesa, cadeirinha, mas não tem jeito. A Prefeitura não quer fazer nada, não tem nem brinquedos, temos que levar de casa, improvisado. Fazemos o plano de aula conforme nos é cobrado, mas, chega lá, não tem como executar".

Helena Mara Machado, vice-presidente do SINSERV, acompanha as reuniões com o presidente Acácio. Ela diz que a situação está cada vez mais crítica: "Nada do que pedimos foi cumprido. Muitas coisas estão no plano de carreias, mas não são seguidas, direitos adquiridos são simplesmente ignorados, como a progressão, por exemplo. Nossos secretários de governo precisam conhecer o plano de carreiras, o estatuto. Precisamos de uma reformulação para que se faça cumprir o que está na lei".

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