SINDSERV intermedeia reunião entre servidoras da área de Educação e vereadores pompeanos. Além de insatisfação com o plano de cargos e salários, as profissionais reclamam do absurdo de ter que substituir professores em sala de aula.
Felipe Assis - FESEMPRE
28/02/2013 • 16:15
28/02/2013 • 16:15
Acácio Maciel conversa com as servidoras. O pres. do Sindicato vem fazendo a ponte entre o Legislativo e as várias funções que representa
Sem a didática
apropriada ou o devido preparo para ministrar os conteúdos, secretárias e
serventes são colocadas em salas de aula em Pompéu para suprir carência de
educadores. Além delas mesmas, exploradas por perceberem vencimentos que não
condizem com a função assumida, as crianças que utilizam a rede pública
são penalizadas, pois têm o ensino dos fundamentos disciplinares prejudicado.
A chocante situação foi
repassada ao presidente da Câmara, Ozéas Campos, que demonstrou boa vontade com
a categoria. "Temos um assessor jurídico e vamos verificar o que poderemos
melhorar. Sabemos que determinados cargos estão desvalorizados, não vêm sendo
respeitados em seus direitos, como o plano de carreiras".
Helen Lúcia Assunção,
servente escolar, participou da reunião. Em entrevista à TVI, afiliada da Rede
Minas que cobriu evento, ela pontuou que, embora possua magistério, seu
concurso é de servente escolar. "Prefiro cumprir minha função na cozinha,
na limpeza ou qualquer outra parte que seja minha atribuição".
Maria Eliene Caetano,
servidora escolar, foi outra que testemunhou. "Já fomos colocadas para
cuidar de crianças especiais, e não temos o preparo para isso".
Plano de cargos
Segundo o advogado do
SINDSERV, dr. Leonardo Carraro, que também participou da reunião, explica que o
objetivo principal das reuniões é buscar reformular a legislação municipal.
"As serventes e secretárias não fazem parte do plano de cargos. Por isso,
estamos reformulando o documento, para garantir os direitos como gratificações".
O Sindicato já entrou
com cerca de 350 ações na Justiça, cobrando insalubridade do município, das
quais 70% tiveram êxito no TJMG.
Hoje (28), às 17h30, é a
vez dos profissionais da Saúde serem ouvidos. Os agentes comunitários de saúde,
de fiscalização sanitária, atendentes de consultório odontológico, auxiliares
de enfermagem, de laboratório, de farmácia, técnicos de enfermagem e radiologia
e auxiliares de serviços gerais terão direito a voz.
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