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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 2º Congresso da UGT.


15/07/2011
A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos destaques do segundo dia do Congresso Nacional da UGT, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. Acompanhado do ex-ministro da Secretaria Geral da República, Luiz Dulci, Lula foi recebido pelo presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, e pouco antes de falar aos congressistas se reuniu com as principais lideranças sindicais da UGT.
Ao falar sobre a importância do 2º Congresso da central, Lula destacou que “esse evento é muito importante para a classe trabalhadora deste país.” Segundo o ex-presidente, todo congresso, de alguma forma, “significa um avanço nas conquistas e lutas dos trabalhadores. É uma oportunidade para os dirigentes aperfeiçoarem a pauta de reivindicação e das necessidades de cada categoria”.
Para Lula, também é de extrema importância a ampla divulgação de todos os atos referendados durante o congresso. “Os anais do congresso devem ser informados a todos os trabalhadores, para que saibam dos compromissos assumidos. E mais ainda: todo dirigente sindical deve saber e colocar os documentos que resultaram do congresso embaixo do travesseiro, para todo dia, ao acordar, possa ler esse documento. Fazendo isso, as chances de errar são menores e as de acertar são bem maiores”, alertou Lula com base na sua ampla experiência em participação de eventos dessa natureza.
Voltando às origens
Lula relembrou suas origens sindicais e falou para uma plateia de mais de 3.500 sindicalistas das mais diversas partes do país. Entre outras coisas ele disse que vai "voltar a incomodar algumas pessoas" e a viajar pelo País como o "lobista número 1 das causas sociais". Lula voltou a ressaltar conquistas do seu governo e a elogiar a atuação da presidente Dilma Rousseff.
"Isso (redução da desigualdade) incomoda algumas pessoas, porque os pobres estão pegando avião. Fui para a Argentina na semana passada e tinha um monte de pobre pegando avião", orgulhou-se.
Diante de um auditório com presença significativa de comerciários, Lula sugeriu que a inclusão da jornada aos domingos em lojas e estabelecimentos comerciais seja condicionada à negociação. "Os trabalhadores só devem aceitar isso (trabalho aos domingos) se tiver acordo com o sindicato, depois de conversa e negociação", recomendou.
Ele destacou ainda o papel da organização dos trabalhadores. "Quanto mais sindicatos e assembleias existirem, mais qualidade no emprego a gente vai ter", avaliou Lula, que, após fazer uso da palavra, desceu do palco e caminhou entre os sindicalistas que se encontravam na no auditório do evento.
Joacir Gonçalves, da Redação da UGT

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