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segunda-feira, 14 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: UMA DATA DE GRANDE VALOR


O movimento sindical tem uma história honrosa, marcada por atos corajosos e humanitários. Não só as melhorias nas relações de trabalho, mas também a participação popular nas decisões políticas, como bem atesta a história recente do Brasil, talvez jamais pudessem ser concretizadas sem o esforço deste que é um importante braço progressista da sociedade.

Com as mulheres, vitimadas por valores machistas, durante muito tempo tolhidas em seu direito e dignidade, não poderia ser diferente. O Dia Internacional da Mulher merece ser destacado, pois relembra as conquistas e o papel feminino na sociedade. A história nos remete a 8 de março de 1857. Operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque, sentindo-se vitimadas pela gritante exploração e o tratamento degradante a que estavam submetidas, rebelaram-se e organizaram uma grande paralisação.

Assumindo um papel pró-ativo no movimento social, elas relegaram os operários do sexo masculino a um papel secundário, pois, ainda que explorados, possuíam melhores condições de trabalho - as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de serviço - ocuparam a fábrica para reivindicar a redução da jornada diária para dez horas (o padrão eram 16 horas de trabalho), equiparação de salários com os homens e tratamento digno.

Sangue, suor e lágrimas

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Mais de 130 foram mortas. Para relembrar este ato desumano e a luta empreendida para que a mulher conquistasse sua dignidade, em 1910, foi decidido, em uma conferência na Dinamarca, que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher”. Contudo, somente em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Felizmente, os tempos mudaram e o lugar da mulher na sociedade atual, apesar de não estar ainda em pé de igualdade – pesquisa recente do Dieese mostra que elas são maioria entre os desempregados de São Paulo e, certamente, a estatística se mantém no restante do país -, está assegurado e se expande a cada dia.

Nós, que atuamos no movimento sindical e sonhamos com um ideal de um Brasil mais fraterno e justo, devemos nos perguntar: o que seria do sindicalismo sem elas? Pois ocupam posições crucias na FESEMPRE, no meio sindical e na sociedade civil como um todo, defendendo o servidor público, os trabalhadores e um espírito mais humano em nosso Brasil.
PELA SUA SOLDARIEDADE, PELA SUA LUTA, PELA SUA FORÇA,
PELO SEU MÉRITO, PARABÉNS MULHER!

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